Encontrei essa graminha, teimosa, valente, medrando entre os paralelepípedos de uma viela de Ouro Preto. Pisoteada, espremida, ela teimou. E floresceu. Dourada. Linda. Em sua simplicidade, todo o explendor.
roberto, imagem tão bela de força...lembrou-me carlos drummond:
"Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu."
nossa, eu adoro essas plantinhas... segui uma que ficava no trajeto do meu onibus por anos. era um mamoeirozinho que nasceu num muro de arrimo, bem no alto, vez em quando ele dava uns mamõezinhos mirrados e meio amarelos, mas viveu por anos...pensava aqui, e eu aqui pensando que a minha vida é dura...rsrs
andrea, essa florzinha me evocou exatamente este poema de drummond... e eu só vi porque subia a ladeira como um porco... rs de cabeça pra baixo, cabisbaixo...rs... pra não ver o desafio à frente.
cê já foi a ouro preto? se não foi, tem que ir... tem beleza até onde não parece ter... mas tem.
Sabe Roberto, gostei do seu olhar lírico, do seu olhar de olhar diferente, deste olhar que vê um pouco mais....gostei das suas palavras...gosto do que me passa emoção, do que me passa vida.
É impressionante e belo, comovente, como certas flores, teimosas e valentes, insistem em florescer, a despeito de serem maltratadas, desprezadas ou pisadas!... Exemplo de tenacidade, para nós, humanos. Abraços alados azuis!
Nasci em Pedra Corrida, Minas Gerais. Nasci em casa, sob a luz de uma lamparina. Meu pai, soldado da polícia militar mineira... minha mãe, dona de casa... Sou o terceiro a nascer de seu ventre... e o do meio, entre os que sobreviveram. Gosto de futebol e de pão com linguiça. Minas Gerais está no meu começo e guardará o meu fim (à sombra de uma mangueira em flor)... Sou um cidadão comum... Pago impostos... Sofro de bronquite alérgica... Cozinho para não enlouquecer... Escrevo crônicas para merecer meu pão...
Sou raso em tudo o que faço. Profundo em tudo o que sinto. Não sei o que seria de mim se fosse o contrário disto... Acredito na força do amor e da amizade... Diletante da palavra, sou cria das ruas e de uma solidão povoada de pessoas... Choro em filmes que me emocionam e em livros que me tocam... Posso ser divertido... Posso ser o fim do mundo...
Meus olhos falam quase tudo o que minha boca cala. A cor que me encanta é a azul.
Sou editor do Jornal Brazilian Voice, em Newark-NJ.
roberto, imagem tão bela de força...lembrou-me carlos drummond:
ResponderExcluir"Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu."
nossa, eu adoro essas plantinhas... segui uma que ficava no trajeto do meu onibus por anos. era um mamoeirozinho que nasceu num muro de arrimo, bem no alto, vez em quando ele dava uns mamõezinhos mirrados e meio amarelos, mas viveu por anos...pensava aqui, e eu aqui pensando que a minha vida é dura...rsrs
ResponderExcluirgostei daqui.
se eu fosse flor, ia ser essa daí!
ResponderExcluirbesos
lírica,
ResponderExcluirse eu fosse flor... seria essa aí, pisada e dor.
beijão,
r.
roberta,
ResponderExcluirviu só a vontade de medrar... de florescer?
e ainda existe quem vê beleza, queira crer.
abração do
roberto.
andrea,
ResponderExcluiressa florzinha me evocou exatamente este poema de drummond...
e eu só vi porque subia a ladeira como um porco... rs
de cabeça pra baixo, cabisbaixo...rs... pra não ver o desafio à frente.
cê já foi a ouro preto?
se não foi, tem que ir...
tem beleza até onde não parece ter...
mas tem.
beijão,
r.
Sabe Roberto, gostei do seu olhar lírico, do seu olhar de olhar diferente, deste olhar que vê um pouco mais....gostei das suas palavras...gosto do que me passa emoção, do que me passa vida.
ResponderExcluirabraço
Creio que só há esplendor
ResponderExcluirna simplicidade!
Da vida,
das pessoas,
da literatura...
Beijo,
Doce de Lira
É impressionante e belo, comovente, como certas flores, teimosas e valentes, insistem em florescer, a despeito de serem maltratadas, desprezadas ou pisadas!... Exemplo de tenacidade, para nós, humanos. Abraços alados azuis!
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