sexta-feira, 11 de junho de 2010
terça-feira, 8 de junho de 2010
Paixão e Fé
(Tavinho Moura e Milton nascimento)
Já bate o sino, bate na catedral
E o som penetra todos os portais
A igreja está chamando seus fiéis
Para rezar por seu Senhor
Para cantar a ressureição
E sai o povo pelas ruas a cobrir
De areia e flores as pedras do chão
Nas varandas vejo as moças e os lençóis
Enquanto passa a procissão
Louvando as coisas da fé
Velejar, velejei
No mar do Senhor
Lá eu vi a fé e a paixão
Lá eu vi a agonia da barca dos homens
Já bate o sino, bate no coração
E o povo põe de lado a sua dor
Pelas ruas capistranas de toda cor
Esquece a sua paixão
Para viver a do Senhor
quarta-feira, 2 de junho de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
... e a história não tem fim
(...) Você verá que a emoção começa agora
Agora é brincar de viver
E não esquecer, ninguém é o centro do universo
Que assim é maior o prazer
Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não (...)
(Guilherme Arantes, Brincar de Viver)
Na lojinha de Ouro Preto, o amor é menino e menina.
Fevereiro 2010.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
"Antes mundo era pequeno
Porque Terra era grande
Hoje mundo é muito grande
Porque Terra é pequena
Do tamanho da antena
Parabolicamará
Ê volta do mundo, camará
Ê, ê, mundo dá volta, camará"
(Gilberto Gil)
Nos telhados coloniais de Ouro Preto antenas parabólicas se alinham como OVNIs. (Fevereiro, 2010).
Clique na foto para ver o alinhamento de antenas, um atrofiamento na paisagem.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Flor de Paralelepípedo
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Amarelo Ouro
Durante anos escutei uma canção achando que que Djavan falava ( Oceano) de um certo "amarelo-ouro e seus temores'...
o ouvido, às vezes, nos prega umas peças...
(...)
Amar é um deserto
E seus temores
Vida que vai na sela
Dessas dores
Não sabe voltar
Me dá teu calor...
Vem me fazer feliz
Porque eu te amo
Você deságua em mim
E eu oceano
E esqueço que amar
É quase uma dor...
Foto tirada de uma janela fechada em Ouro Preto, Fevereiro de 2010.
Lá Vai o Brasil, Descendo a Ladeira
Quem desce do morro
Não morre no asfalto
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
Na bola, no samba, na sola, no salto
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
Na sua escola é a passista primeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
No equilíbrio da lata não é brincadeira
Lá vem o Brasil descendo a ladeira
E toda cidade que andava quieta
Naquela madruga acordou mais cedo
Arriscando um verso, gritou o poeta
Respondeu o povo num samba sem medo
Enquanto a mulata em pleno movimento
Com tanta cadência descia a ladeira
A todos mostrava naquele momento
A força que tem a mulher brasileira
(Moraes Moreira e Pepeu Gomes)
Moraes Moreira conta que estava com João Gilberto num final de madrugado no Rio de janeiro (quero crer), quando viram uma mulata descendo uma ladeira.
João Gilberto, gênio da raça, balbuciou:
"Lá vem o Brasil, descendo a ladeira".
E a frase virou canção.
De passagem por Ouro Preto em fevereiro deste ano vi o Brasil descendo a ladeira.
E ele era (e é!) o Brasil.
Puro gingado, esse Brasil mulato.
*